Essa musica tem cheiro de memória.
Do coro seco, da pele esticada,
Onde meus ancestrais dançam.
Do sangue animal sacrificado,
Que alimenta e equilibra a alma,
Que sustentam as bocas com fome,
Onde minha essência revive a plenitude.
E emocionado eu cheiro, eu danço.
Atingido por rápidos relâmpago,
Banhado nas águas de grandes rios,
Moldado pela lama da terra barrosa,
Queimado no fogo que me acorda,
Tudo contido na batida grave do agogô,
No batuque eletrizando do tambor
Do Rum, Rumpi e do Lê.
Do coro seco, da pele esticada,
Onde meus ancestrais dançam.
Do sangue animal sacrificado,
Que alimenta e equilibra a alma,
Que sustentam as bocas com fome,
Onde minha essência revive a plenitude.
E emocionado eu cheiro, eu danço.
Atingido por rápidos relâmpago,
Banhado nas águas de grandes rios,
Moldado pela lama da terra barrosa,
Queimado no fogo que me acorda,
Tudo contido na batida grave do agogô,
No batuque eletrizando do tambor
Do Rum, Rumpi e do Lê.
( poema de Rafael Eiras)
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